quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Grecia Atual e moderna



O dito período da História da Grécia moderna é iniciado quando revoltas contra o domínio turco estouram e um reino independente é estabelecido, em 1832. Guerras entre a Grécia e a Turquia em 1913 levam à anexação da Macedônia e da Trácia por parte dos gregos. Divergência entre o rei Constantino I e o então primeiro-ministro Elefthérios Venizélos adiam a entrada da Grécia na I Guerra Mundial, o que ocorre somente em 1917, quando o país ingressa no conflito ao lado dos Aliados.Sucessivas derrotas na Ásia Menor, obrigam o rei a se exilar e Venizélos a renunciar. 
Em 1920, um plebiscito restaura a monarquia e Jorge IIassume o trono em 1922. De 1924 a 1935 segue-se um curto período republicano. Ao final do ano de 1935, Jorge II é recolocado no trono graças a um novo plebiscito. Em 1941, aGrécia é ocupada pelos alemães, e o rei é obrigado a se exilar em Londres. Em 1944, aUnião Soviética expulsou os nazistas de todo Bálcãs. Um novo plebiscito reinstala Jorge II no trono em 1946.



Jogos Olímpicos da Era Moderna
Cerimônia de abertura das Olimpíadas de 1896
1886
Entre 6 e 15 de abril de 1896, a Grécia sediou os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna, na capital, Atenas, com a participação de apenas 241 atletas de 14 países, disputando nove modalidades. As mulheres eram proibidas de competir.


2004


Passados 108 anos, os gregos voltariam a sediar uma edição dos Jogos. Entre 13 e 29 de agosto de 2004, desta vez com 11.000 atletas de 202 países. O esforço do governo para realização deste evento constitui o investimento público mais importante da história moderna da Grécia . 




História da Independência grega

      Guerra da Independência Grega, rebelião dos habitantes da Grécia ocorrida de 1821 a 1829, para conseguir a independência do Império Otomano.
   Os turcos venceram a primeira insurreição, conduzida por Alejandro Ypsilanti, mas a seguinte, iniciada pelo arcebispo Germanos no mosteiro de Aghia Lavra (situado no Peloponeso) em março de 1821, não tardou a triunfar.
  Os gregos contavam com a vantagem da superioridade naval, que permitiu o prosseguimento da rebelião, embora com graves conflitos dentro das próprias fileiras.
   Em 1822 já existiam dois governos gregos, um no continente e outro na ilha de Hidra.
    Até 1824 os rebeldes gregos lutavam entre si, além de combater os turcos.
  Quando o paxá do Egito enviou seu filho Ibrahim Bajá ao Peloponeso, comandando um grande exército, o primeiro-ministro britânico George Canning persuadiu a Rússia e a França a formarem junto com a Grã-Bretanha uma frente comum, que venceriam as frotas da Turquia e do Egito na baía de Navarino (20 de outubro de 1827).
   A guerra terminou quando a Rússia e a Turquia assinaram o Tratado de Adrianópolis em 14 de setembro de 1829, pelo qual a Turquia se comprometia a conceder a independência total à Grécia.

Atenas & Esparta

Atenas
    A primeira forma de governo em Atenas foi uma monarquia na qual o rei, um chefe militar, assumia toda a responsabilidade pelas decisões tomadas, acumulando as funções de chefe militar, político e religioso. O rei podia consultar uma assembléia da qual participavam outros guerreiros e pessoas comuns, mas a decisão final era sua. Essa forma de governo foi substituída por outra na qual as decisões cabiam a um pequeno grupo, ou seja, constituiu-se uma aristocracia, que quer dizer "governo dos melhores".
    A aristocracia funcionava da seguinte maneira: o rei (basileus) continuou a existir, mas sua função era apenas a de presidir as cerimônias religiosas. O governo estava nas mãos de um grupo de pessoas denominadas eupátridas (que quer dizer "os bem-nascidos"), reunidas numa assembléia - o areópago. Para conduzir os assuntos da justiça e do exército eram designadas duas pessoas. O responsável pela justiça era denominado arconte, e o chefe militar, polemarco.
    Porém, o abuso de poder da aristocracia provocou revoltas e reivindicações entre os excluídos das decisões políticas: os artesãos e comerciantes enriquecidos e os pequenos proprietários explorados. Essas reformas acabaram por transformar a forma de governo aristocrático em uma democracia através do seguinte processo: Instalou-se uma crise social, resolvida parcialmente por reformas que impediram a grande exploração dos camponeses pelos eupátridas, a escravização por dívidas e a perda das propriedades, o que ocorria devido à escassez de terras e à perda das colheitas. Além disso, atendendo às reivindicações, houve uma distribuição de obrigações e poder entre as várias classes sociais.
    Essas mudanças, feitas pelo legislador Sólon, não eliminaras as diferenças entre as classes sociais, mas distribuíram o poder de acordo com as riquezas, o dinheiro substituiu a terra como fonte de poder. Sua reforma estabeleceu quatro classes de cidadãos, de acordo com a renda: a primeira, os pentakosiomédimnoi (capazes de possuir o equivalente a 500 medidas de grãos); a segunda, os hippeis, ou cavaleiros (300 medidas); a terceira, os zeugîztai (200 medidas); e a quarta classe, os tetas, ou thétes (sem rendimento, a não ser o salário).
    No exército essa divisão se fazia sentir, pois só as duas primeiras classes contribuíam com impostos específicos para despesas militares e participavam da cavalaria, mantendo o próprio cavalo. A terceira classe (zeugîtai) pagava as contribuições ordinárias e participava da infantaria pesada, dos hoplitas, com armamento próprio. Os tetas estavam isentos de impostos, mas tinham o direito de participar da infantaria ligeira, cujo equipamento podiam custear, e de ser remadores na marinha.
    Apesar das reformas promovidas por Sólon, as tensões persistiram, favorecendo o aparecimento dos tiranos, tanto em Atenas como nas outras cidades. Os tiranos eram aristocratas que tomavam o poder sustentados por forças militares mercenárias e com o apoio das classes inferiores, às quais prometiam favorecer, diminuindo os privilégios da aristocracia.
    Depois do período das tiranias, surgiu um outro reformador, Clístenes, que atacou diretamente o princípio do direito familiar, que Sólon deixara intocado, e redividiu o território ateniense com o intuito de misturar pessoas de diferentes classes sociais.
    Clístenes definiu três _tipos de divisão administrativa: as tribos*; as trítias e os demos, que deveriam seguir o princípio da igualdade. Os demos eram a menor divisão do território. Todos os atenienses deveriam estar registrados em algum deles. 0 conjunto de demos dava origem a agrupamentos maiores, as trítias, que eram trinta: dez para a cidade, dez para o litoral e dez para o interior. As trítias, por sua vez, eram agrupadas em dez tribos, da seguinte maneira: cada tribo compreendia todos os tipos de trítia; assim, as tribos misturavam os cidadãos das várias regiões, reunindo pessoas da cidade, do litoral e do interior, e com diferentes graus de riqueza. No ponto central da cidade cada tribo era representada no bouleuthérion, sede de uma assembléia composta por cinqüenta representantes de cada tribo, perfazendo um total de quinhentos elementos, a boulé. Cada tribo exercia o poder durante uma pritania, ou seja, uma das dez frações de tempo em que se dividia o ano, e que durava 35 ou 36 dias. Além disso, durante esse tempo, presidia uma outra assembléia, a ekklesía, composta por todos os cidadãos com idade acima de vinte anos.
    Para completar a função das assembléias, que discutiam todos os assuntos do interesse da cidade, existiam os tribunais, alguns dos quais eram bem antigos, como o areópago. Mas, apesar da existência desses tribunais, a maior parte das questões era julgada pela heliaía, composta por seis mil jurados, sorteados entre os cidadãos maiores de trinta anos.
Esparta
    O modelo espartano era bem diferente, e se desenvolveu em situação diversa da ateniense, uma vez que se constituiu a partir da dominação militar de um pequeno grupo, o dos espartanos, ou espartíatas (dórios), sobre o povo da região da Lacedemônia, ou Lacônia. Um legislador, Licurgo, a propósito de quem há muitas informações contraditórias, teria estabelecido, nó século IX a.C., as regras da cidade-estado de Esparta, que conservavam o poder nas mãos dos espartanos, uma aristocracia militar que dominava os outros dois grupos que existiam: os periecos e os hilotas.
    Os periecos eram os antigos habitantes da região e formavam um grupo de homens livres, porém sem direitos políticos, apesar de terem o dever de se alistar no exército e pagar impostos. Viviam do que cultivavam nas terras que os espartanos lhes concederam em regiões pouco férteis. Podiam também dedicar-se ao comércio. Os hilotas estavam em pior condição: eram servos que moravam nas terras dos cidadãos espartanos, as quais tinham o dever de cultivar, sendo obrigados ainda a pagar uma taxa anual ao proprietário. Diferentemente do escravo, não podiam ser vendidos e eram aceitos no exército, ainda que em posição inferior à do hoplita.
    O governo e a participação política eram privilégios dos espartíatas. Licurgo determinou que houvesse dois reis, um de cada uma das famílias importantes que se diziam descendentes dos invasores. Os reis tinham a função de presidir uma assembléia composta por 28 espartíatas com mais de sessenta anos, a gerúsia. Cada um de seus trinta membros - os reis e os gerontes - dispunha do mesmo poder de voto. A função da gerúsia era decidir sobre questões importantes, propor leis e julgar os crimes. Além dessa assembléia, havia ainda outra, a apela, composta por todos os espartíatas com mais de trinta anos, cuja função era indicar os membros da gerúsia e os éforos, além de discutir algumas questões, quando fosse da vontade da gerúsia. Os éforos eram cinco magistrados, eleitos todos os anos. Sua função consistia em fiscalizar a cidade, os funcionários e os reis.
         Do século V a.C. ao século IV a.C., essas duas cidades, Atenas e Esparta, tiveram poder de liderança sobre as demais cidades-estados. Uniram-se para vencer os persas, porém, uma vez vitoriosas, tornaram-se forças rivais. Esparta passou a se impor às cidades do Peloponeso, formando uma liga que levou o nome de Liga do Peloponeso; e Atenas impôs seu domínio liderando a Confederação de Delos, através da qual se fortaleceu militar e culturalmente, atraindo muitos pensadores e artistas de vários pontos da Grécia. As duas ligas enfrentaram-se mutuamente, enfraqueceram-se e permitiram o surgimento de outras lideranças: a cidade de Tebas, por um curto período, e depois o reino da Macedônia, situado ao norte da Grécia e que mantinha com ela relações amigáveis.
    No século IV a.C. o trono da Macedônia foi ocupado por Filipe, que tinha como objetivo estender seus domínios para o sul, adotando para isso a estratégia de ocupar as cidades gregas, a partir de um sistema de alianças, que tinham como justificativa investir contra os persas. Muitas cidades gregas, porém, não se interessaram pela proposta, uma vez que não havia real ameaça persa. Nos casos em que os acordos não foram feitos, as pretensões de Filipe da Macedônia realizaram-se através de conquistas militares, como ocorreu com Tebas e com a maioria das cidades gregas, que passaram a constituir o Império Macedônico. Esse período é chamado de helenístico. 
      Depois desse panorama inicial do passado grego, vamos, através de documentos, examinar qual a relação dos grupos sociais na pólis, qual o lugar dos deuses, dos mitos e dos heróis mitológicos nesse mundo, e como o poder dos grupos dominantes se instituiu e foi se transformando devido às tensões sociais. Para isso utilizamo-nos de fontes escritas: poesias, textos de pensadores, de legisladores, de historiadores e de dramaturgos; fazemos uso também de documentos relativos à cultura material: desenhos realizados pela missão arqueológica francesa, em fins do século passado, a partir de vasos e baixos-relevos decorados com cenas do cotidiano e da mitologia grega. Além dessas fontes, há plantas desenhadas a partir das reconstituições arqueológicas.

Grecia Antiga

As origens dos jogos olimpicos

Apesar de associarmos as olimpíadas com o esporte, os jogos    olímpicos da Grécia Antiga eram principalmente um festival religioso para honrar Zeus. Segundo a lenda, os jogos foram fundados por Hércules, que plantou uma oliveira de onde eram feitos os ramos dos ganhadores.
Os primeiros jogos olímpicos foram realizados em 776 a.C com apenas um evento – uma corrida a pé de aproximadamente 200 metros chamada Stadion, que deu origem a palavra ‘estádio’. Os jogos eram realizados a cada quatro anos e o período de tempo entre os jogos ficou conhecido como Olimpíada.
Os gregos levaram os jogos tão a sério que uma trégua era declarada e estritamente respeitada durante cada jogo olímpico. Inclusive durante a Guerra do Peloponeso, os inimigos se misturaram e competiam lado a lado durante o evento. A trégua foi quebrada apenas uma vez por Esparta, que levou uma punição e foi banido dos jogos desde 420 a.C.


Arquitetura
O Partenon, Acrópole de Atenas, o melhor exemplo existente de templo dórico.
Um dos símbolos de maior sucesso artístico da Grécia é a sua requintada arquitetura, principalmente as elegantes colunas de pedra e os frontões triangulares, esculpidos em três “estilos” de arquitetura desenvolvida por eles entre 600 a.C. e 300 a.C. Estes estilos foram criados para construir templos para os deuses. Esculpidos em mármore, eles imitavam as técnicas de cortes em madeira das construções originais.
O estilo dórico é o mais antigo e simples, com fortes colunas e frontões cobertos com esculturas que, naquela época, poderiam ter sido pintadas de azul ou vermelhas para criar impacto. O melhor exemplo existente de um templo dórico é o Partenon (438 d.C.) na Acrópole de Atenas.
O estilo jônico floresceu aproximadamente na mesma época nas ricas cidades da Ásia Menor. É mais suave e mais decorativo, com finas colunas que apresentam espirais no final do capitel. O estilo atingiu o seu ponto máximo no –agora perdido- Templo de Artemisa em Éfeso, uma das Sete Maravilhas do Mundo. Hoje em dia, podemos ver exemplos da arquitetura jônica no Templo de Atenas na Acrópole.
Em 400 a.C. surgiu uma nova e mais elaborada versão da arquitetura jônica: o estilo coríntio. Ele apresenta intrincadas folhas de acanto esculpidas no topo das colunas, significando influências de estilo vindas do Oriente Médio. A grandiosidade do estilo coríntio o transformou no tipo de construção favorito na Roma Imperial.

Filosofía


Busto grego clássico do filósofo Platão.
Alguns dos grandes pensadores do mundo antigo surgiram na Grécia, principalmente em Atenas. A Filosofia ou “amor à sabedoria” era a forma deles buscarem a verdade e a realidade no mundo, sem se apoiarem nas respostas dadas pela religião ou o mito.
Sócrates (469-399 a.C.) foi um dos pensadores mais influentes do mundo ocidental. Seu trabalho se centrou no estudo da ética e da moral. Sócrates acreditava que a felicidade dependia de levar uma vida baseada na moral e que ela podia ser ensinada. Ele ainda pensou que se a virtude é conhecimento, então a maldade é ignorância, e por isso não é intencional.
Sua obra causou um efeito profundo no seu aluno Platão (427-347 a.C.), que estudou a questão da ética com mais profundidade posteriormente. Em sua obra prima: “A República” (385-370 a.C.), Platão questiona o conceito de justiça e descreve o seu governo ideal.
A maior contribuição feita por Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, foi a de ser o primeiro filósofo que verdadeiramente separou a filosofia da ciência. Ele inventou o primeiro sistema de lógica, estabeleceu as ciências da biologia e zoologia, fundou a sua própria universidade e esteve entre os primeiros cientistas políticos. Como pensador, as contribuições de Aristóteles foram únicas e sem paralelos até o século XIX.
Zeus

O poderoso Zeus foi o rei de todos os deuses gregos e o administrador da justiça divina. Chefe dos céus (seus irmãos Poseidon e Hades mandavam no mar e no mundo das trevas, respectivamente.) Ele carregava um raio para demonstrar seu poder e associação com o tempo. Zeus viveu sempre nas montanhas do Monte Olimpo, de onde ele observava – e com freqüência participava – das vidas dos homens que viviam abaixo. De barba, forte e vigoroso, Zeus teve muitos filhos com a sua esposa, a deusa Hera, e com as suas aventuras amorosas com mulheres mortais. Nem todas as mulheres se relacionavam por vontade própria, pois sabiam que elas e seus filhos tinham que suportar os atos de violência causados pela vingativa e ciumenta Hera.

As cidades-estado

A Grécia antiga não era um país, mas uma série de cidades-estado autogovernadas. De fato, no nosso mundo moderno ‘política’ vem de ‘polis’, a palavra grega para cidade-estado. Florescendo na Era Arcaica (800 a.C. – 300 a.C.), elas foram fundadas nos princípios da cidadania; com diferentes direitos e privilégios para os homens cidadãos, mulheres cidadãs, suas crianças, moradores estrangeiros e escravos. Todos os homens cidadãos, sem importar se forem pobres, tinham direitos políticos.
Três das principais cidades-estado mais importantes foram Atenas, Esparta e Corinto. A mais avançada era Atenas, o lugar do nascimento da cultura e a democracia, local famoso no mundo antigo pela sua beleza geográfica.
Esparta, no Peloponeso, ao Sul da Grécia, era o arqui-rival de Atenas. Esparta possuía uma temível potência militar com a melhor infantaria do mundo grego – não era de se estranhar, pois todos os meninos espartanos eram retirados das mães dos sete aos treze anos de idade para realizar o pesado treinamento militar. Os espartanos trocaram a cultura e a beleza por uma ‘espartana’ de simplicidade e resistência.
Corinto construiu a sua riqueza com manufaturas e comércio marítimo. Era bem conhecida no mundo antigo como um centro de luxo e lugar de entretenimento dos ricos, que vinham em grandes quantidades procurando as prostitutas sagradas do Templo de Afrodite.



Ciência e Medicina


Uma estátua grega clássica de Pitágoras.
Apesar dos gregos terem sido os primeiros europeus em considerar questões sobre astronomia, matemática, física e biologia, somente na época de Aristóteles que eles reconheceram a ciência como uma disciplina diferente da filosofia. Entretanto, eles fizeram descobertas surpreendentes e seus nomes são reconhecidos ainda hoje.
Pitágoras (570-500 a.C) não foi somente pioneiro no estudo das matemáticas no mundo ocidental, mas também um trabalhador miraculoso. Seu famoso teorema para calcular a distância entre a hipotenusa de um triângulo com ângulo reto é bem conhecido. Menos conhecidas são suas teorias místicas sobre a transmigração das almas.
Hipócrates (460-390 a.C), um medico clínico e escritor médico, é o pai da medicina moderna. Ele criou uma renomada escola de medicina na ilha de Cos onde os estudantes aprendiam a diagnosticar doenças através da observação. Foi desta escola que surgiu a primeira versão do Juramento Hipocrático.
Arquimedes (287-211 a.C) é mais famoso por correr pelas ruas gritando “Eureka!” ao descobrir o princípio da gravidade específica, enquanto estava sentado tomando banho. Mas também inventou o Parafuso de Arquimedes – um mecanismo usado ainda hoje para puxar água para cima – e muitas outras importantes teorias de geometria.

As Guerra de Tróia

A história da Guerra de Tróia é uma das lendas gregas mais famosas. Quando o príncipe troiano Paris seqüestrou Helena, a linda esposa de Menelau, este recrutou os gregos, liderados pelo Rei Agamenon de Micenae, para poder recuperar sua esposa. O cerco sangrento durou dez anos e ocasionou a morte de muitos heróis gregos, incluindo Hector e Aquiles.
A guerra foi finalmente ganha graças a brilhante tática de Odisseu. Seguindo ordens, os gregos abandonaram o local em barcos, como se tivessem sido derrotados, deixando para trás um enorme cavalo de madeira. Pensando que o cavalo era uma oferenda para os deuses, os troianos o colocaram dentro da cidade. Mas, ao anoitecer, uma equipe de guerreiros gregos saiu do interior do cavalo e abriu as portas da cidade para o exército grego que tinha voltado. Tróia foi saqueada e totalmente queimada.
O mito se transformou em verdade quando o arqueólogo alemão Heinrich Schliemann descobriu a real cidade de Tróia – que tinha sido queimada de fato em 1220 a.C. Agora é aceito que a guerra de Tróia realmente aconteceu, apesar de que é mais provável que a luta tenha sido ocasionada por rotas de comércio e não por amor.




As Guerras Persas

Na antiguidade, a maior ameaça ao mundo grego foi a Pérsia, um poderoso império com desejo de expansão. Mas durante as guerras Persas de 490 a 480 a.C, o equilíbrio do poder mudou inesperadamente: numa série de desafiantes campanhas em Marathon, Thermopilae e Salamis, os gregos se defenderam dos invasores com sucesso.
O significado da vitória era grande. Antes disto, os gregos era uma série de cidades-estado independentes – muitas vezes rivais – com nenhum sentimento de unidade nacional. Depois da Guerra, eles começaram a reconhecer suas semelhanças culturais. Eles se identificaram orgulhosamente como ‘gregos’ e desenvolveram um sentimento de confiança que resultou em grandes acontecimentos culturais nos séculos III e IV a.C, principalmente em Atenas. Se os persas tivessem ganhado, o antigo legado de democracia grega, a arte e o drama, que tem influenciado o mundo moderno tão profundamente, poderia nunca ter sido criado.














As Guerras do Peloponeso

As Guerras do Peloponeso foram a Guerra Mundial da Antiga Grécia. As lutas duraram 27 anos, de 431 a 404 a.C, envolveram nações do mundo grego e se realizaram não apenas na terra continental da Grécia, mas também na Sicília e Bizantium.
A política foi a raiz do problema. Atenas tinha se transformado na mais rica e poderosa cidade da Grécia, e seu sistema democrático de governo estava sendo amplamente copiado, para o alarme das oligarquias tradicionais como as da Esparta. Reunindo aliados desde a região grega Dorian, Esparta formou a liga Peloponesa e foi para a guerra. Em resposta, Atenas se uniu aos gregos das regiões do Egeu e do oeste da Ásia Menor para lutar sob a Liga de Delos.
Foi uma guerra de atrito, com falta de tecnologia militar e progredindo lentamente e com dificuldades. Ambos os lados ganharam batalhas, mas no final, Esparta tirou o poder de Atenas, tomando o controle de uma Grécia exausta.















A Lingua da Grecia
Linear B - a primeira forma da escrita grega.
A escrita é um indicativo de que a sociedade é civilizada, por isso não é surpresa que os gregos tenham uma forma de escrita desde 1400 a.C, durante o período Mycenaean. A escritura simbólica, chamada Linear B, foi descoberta pelo Sir Arthur Evans quando ele escavou o Palácio de Knossos em Creta, na primeira metade do século XX. Mas foi somente em 1952 que o arquiteto britânico Michael Ventris a decifrou.
Mesmo assim, o Linear B era desajeitado e complicado. A verdadeira evolução veio em 775 a.C, quando os gregos adotaram o alfabeto usado pelos comerciantes fenícios. O antigo sistema precisava de um símbolo por cada sílaba, mas o novo alfabeto de 24 a 26 letras usava um símbolo para cada som, permitindo-lhes construir números ilimitados de palavras com poucos caracteres.
A alfabetização se expandiu rapidamente. Aproximadamente em 600 a.C. – apenas 175 anos depois – a maior parte dos cidadãos homens podia ler e escrever. O alfabeto grego teve tanto sucesso que foi adotado depois pelos etruscos e os romanos, e evoluiu no alfabeto usado hoje.

Educação
Este exemplo das primeiras cerâmicas gregas mostra uma garota aprendendo a ler na escola.
Apesar da escola não ser um requisito obrigatório na Grécia Antiga, cenas pintadas em vasos de 500 a.C. nos dizem que o estudo era bem difundido.
Os meninos começavam a sua educação aos sete anos. Os mais pobres ficavam na escola de três a quatro anos para aprender o ensino básico, e os alunos mais ricos dez anos. Até mesmo algumas meninas eram formalmente educadas no mundo grego, mas diferentes dos meninos e em escolas separadas.
Os alunos aprendiam com três tipos de professores: os grammatistes, que ensinavam a leitura, a escrita, a aritmética e a literatura; os paidotribes que treinavam a luta, boxe e ginástica; e os kitharistes que ensinavam música, principalmente canto e lira.
Aos 18 anos, os garotos eram obrigados a fazer dois anos de treinamento militar e depois voltavam à escola para receber uma educação mais sofisticada e se prepararem para a vida pública. Um dos primeiros lugares de educação superior foi a Academia, uma escola de filosofia fundada por Platão, em 385 a.C. Aristóteles fazia funcionar um estabelecimento semelhante chamado Liceu, onde o currículo era mais amplo. Estas escolas proporcionaram o modelo para as universidades atuais.

Contar histórias
Pintura do século XIX duma cena da Ilíada no estilo de uma pintura de jarra grega.
Contar histórias era um dos maiores entretenimentos dos gregos comuns, desde o segundo milênio a.C, bem no começo do período Arcaico. Com baixos índices de alfabetização, histórias de mitos e lendas foram recitadas de memória ao redor do fogo e passadas de geração a geração.
O maior desses poemas épico foi a Ilíada, que contou a história da Guerra de Tróia, e a Odisséia, que falava das aventuras do Rei Odisseu após voltar da guerra. Apesar desses poemas terem sido o resultado de centenas de anos de apresentações, eles só foram escritos pela primeira vez ao redor de 750 a.C.. Esta forma final é atribuída a Homero, um poeta cego de Anatólia de quem sabemos muito pouco. Mesmo que ele tenha existido ou não, suas histórias continuam nos fascinando até hoje.




                                                     Politica da Grecia
Desde 1 de Junho de 1975, com a adoção da nova Constituição, a Grécia é uma democracia republicana parlamentar.
A monarquia foi rejeitada a 8 de Dezembro de 1974.
O voto é obrigatório e universal, sendo adquirido esse direito aos dezoito anos.
O poder executivo é regido pelo Chefe de Estado, que é eleito pelo parlamento. Além disso, existe ainda o chefe do governo, nomeado pelo presidente, e o Gabinete do Governo, cujos membros são também nomeados pelo presidente, tendo em conta as recomendações do primeiro-ministro.
O poder legislativo é unicamarário (só possui uma câmara de deputados) e o judicial conta com uma Corte e um Tribunal Supremo. O sistema legal baseia-se no código romano. Com cortes divididas em assuntos civis, administrativos e criminosos.

                                                  Lingua da grecia
A Grécia é hoje relativamente homogênea em termos linguísticos, com a grande maioria da população nativa, usando o grego como sua língua materna. A minoria muçulmana da Trácia, o que equivale a aproximadamente 0,95% da população total, é composta de falantes de turco, búlgaro (Pomaca) e romani. O romani também é falado por cristãos roma em outras partes do país.
A língua grega remonta há 3 500 anos, e o grego moderno preserva muitos elementos de seu antecessor clássico. No século XIX, após a Guerra de Independência Grega, fez-se um esforço para eliminar da língua as expressões de origem turca e árabe. A versão resultante foi considerada próxima do koiné grego, e foi chamada de Katharevoussa. No entanto, o Katharevoussa nunca foi adotado pelos gregos na linguagem diária. O grego comummente falado é chamado demotiki, e se tornou a língua oficial em 1976.

                                                      As Religioes da Grécia
A religião na Grécia inclui cerca de 97% de cristãos ortodoxos. O restante da população é muçulmana, católica e judaica. Grécia e Rússia são os países com o maior número de pessoas que pertencem à Igreja Ortodoxa.

 Judeus gregos




Ortodoxo gregos


                                                                             





Mulçumanos Gregos







Catolicos Gregos